Mercado mundial de aplicativos deve crescer 50% em 5 anos, com faturamento projetado em US$ 641 bilhões para 2027

Aplicativos móveis têm dominado a economia digital desde o lançamento da App Store, da Apple, em 2008, com mais de 5 milhões de aplicativos disponíveis somente nas lojas da Apple e da Google. O mercado de app faturou US$ 430 bilhões em 2022 e deve ter crescimento de quase 50% nos próximos anos, alcançando US$ 641 bilhões em 2027, como estima o site Statista.

Um app pode melhorar a presença online do negócio, aumentar o engajamento de clientes e fornecer suporte ao consumidor de maneira mais eficiente. Os dados coletados pela ferramenta contribuem para a criação de estratégias de marketing, oferecendo uma maneira rápida de promover a empresa.

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    O que é necessário para criar um aplicativo?

    Homem sentado a uma escrivaninha e sobre a mesa há três telas de computador, e em ambas está aberto um editor de código.
    Apps ajudam as pessoas a viver com mais qualidade, enquanto empresas podem impulsionar estratégias de vendas. (Fonte: Pixabay/Pexels/Reprodução)

    Criar o próprio aplicativo é uma tarefa complexa que requer diferentes tecnologias, profissionais e etapas de desenvolvimento. No entanto, quem tem uma ideia pode colocá-la em prática com um plano de ação adequado. O desenvolvimento de aplicativos está ao alcance de uma grande empresa ou de um empreendedor individual.

    Confira as principais etapas para a criação de um app.

    Objetivo e público-alvo

    O primeiro passo para criar um aplicativo é definir os objetivos e a solução que será implantada. Para tanto, é importante estudar qual é o público-alvo e quais são as principais dores que os potenciais clientes têm. A Uber, por exemplo, revolucionou a mobilidade urbana ao oferecer uma tecnologia que conecta passageiros e usuários que precisam se deslocar.

    Encontrar um público-alvo é importante porque as pessoas precisam se identificar com a mensagem que um produto ou serviço transmite para se interessar por ele. Ao estabelecer uma conexão pessoal com o público, é possível gerar confiança e criar uma estratégia de marketing eficaz, com estratégias de venda e de crescimento de marca mais efetivas.

    Análise de mercado

    Depois de desenhar os objetivos do app, é fundamental estudar o mercado e a concorrência para entender o potencial competitivo de outras soluções. Analisar o mercado de aplicativos no campo de atuação do negócio também ajuda a entender melhor os futuros clientes.

    Para tanto, é preciso identificar concorrentes, vantagens e possíveis erros para produzir um aplicativo que atenda às reais necessidades do público-alvo. Assim, é possível elaborar uma proposta única para se destacar no mercado.

    Design e protótipo

    Após definir o objetivo e fazer a pesquisa de mercado, é hora de criar o design do aplicativo e um protótipo para ter uma ideia clara do fluxo dele. Para criar um app profissional, é importante investir na aparência, usando imagens com boa resolução, coloridas e cheias de vida para atrair a atenção dos usuários.

    A aparência é fundamental para fornecer o máximo de pistas possíveis sobre o que as pessoas encontrarão ao clicar em cada ícone. Além disso, é necessário criar um desenho de experiência de usuário (UX design), de modo que as funcionalidades sejam usadas de forma simples e rápida.

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    Escolha da plataforma

    Homem sentado em um sofá e mexendo no smartphone.
    Toda loja de aplicativos tem regras próprias para publicação de novas soluções. (Fonte: Mika Baumeister/Unsplash/Reprodução)

    O desenvolvedor do app deve decidir em qual plataforma a solução será construída. As duas principais plataformas são iOS e Android, que respondem por quase 100% dos sistemas operacionais instalados em dispositivos móveis no Brasil, de acordo com dados da Statcounter.

    Desenvolver para iOS pode ser mais fácil, rápido e menos caro. Isso se deve à linguagem de programação usada, ao fato de a Apple ter um ecossistema mais padronizado e à App Store ter regras mais rígidas de qualidade e processo de revisão mais longo. No entanto, a natureza fechada da Apple pode limitar a flexibilidade dos recursos do aplicativo.

    Desenvolver para Android permite mais flexibilidade na personalização de recursos e funções do aplicativo, mas também o torna mais suscetível a versões piratas e malwares. Além disso, é necessário garantir que o aplicativo permaneça compatível com a plataforma, evitando bugs e travamentos em versões de sistemas operacionais mais antigos.

    Desenvolvimento do app

    Depois de vencidos os passos anteriores, é hora de cuidar do “coração” de um aplicativo: o desenvolvimento. Qualquer pessoa pode criar um aplicativo, desde que tenha conhecimentos em programação, design e desenvolvimento de software.

    O processo de desenvolvimento de um aplicativo é dividido em front-end e back-end, podendo ser complexo. Envolve pesquisa, planejamento, codificação e design atraente e intuitivo, entre outros detalhes para garantir a funcionalidade.

    Por isso, é recomendável contar com o auxílio de profissionais especializados para a criação do app, como designers, webdesigners, analistas de sistemas, arquitetos de softwares, desenvolvedores, analistas de bancos de dados e gestores de processo.

    Monetização

    A monetização de um aplicativo permite gerar receita para manter a solução atualizada. Isso pode ser feito com assinaturas, pacotes premium, downloads pagos e publicidade nativa. O modelo freemium, por exemplo, oferece benefícios exclusivos para usuários ao mesmo tempo que permite acesso limitado gratuito.

    Testes e ajustes

    Após o desenvolvimento, o aplicativo deve ser testado para garantir que funcione corretamente e tenha boa usabilidade. Se houver problemas, eles devem ser corrigidos antes do lançamento. Para tornar o teste mais real, o app pode ser disponibilizado de forma gratuita em uma versão Beta para um grupo que represente o público-alvo.

    Estratégia de distribuição

    Com o app testado e aprovado, ele está quase pronto para ser lançado. É fundamental escolher um nome único, fácil de lembrar e soletrar, além de refletir a função do aplicativo para facilitar a busca dele. Por fim, é preciso ser estratégico ao descrever o app, usando palavras-chave para ajudar os usuários a encontrá-lo nas lojas de aplicativos.

    Para divulgar o aplicativo, é importante incentivar as pessoas a baixá-lo. Para tanto, pode-se desenvolver uma estratégia de marketing digital no Google Ads e no Facebook Ads para alcançar mais usuários e direcioná-los para as lojas de aplicativos. É fundamental aproveitar as vantagens do negócio para não ficar atrás da concorrência.

    Publicar o aplicativo

    Após se certificar de que o aplicativo está completo, estável e sem bugs que possam prejudicar a experiência do usuário, ele deve ser enviado para a loja de apps, que conta com equipes de revisão que verificam se o aplicativo está de acordo com as políticas e os requisitos.

    A revisão pode levar alguns dias, mas, uma vez aprovado, o app ficará disponível para download. Contudo, o trabalho não para aí. É importante manter a solução atualizada e corrigir quaisquer bugs que surjam, além de adicionar novas funcionalidades para melhorar a experiência do usuário.

    Quanto custa criar um app?

    O custo para criar um aplicativo pode variar bastante, dependendo da complexidade, da arquitetura e das animações, do tempo de desenvolvimento, do tipo de plataforma escolhida e da equipe envolvida.

    É possível criar aplicativos mais simples com investimento menor, enquanto apps mais complexos e sofisticados podem demandar mais recursos e, consequentemente, ter custo mais elevado.

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