O protótipo pode ser digital ou físico e serve para testar uma ideia antes de lançar a versão final do produto. Entenda como fazer um do zero.

O protótipo é uma excelente saída para tirar um projeto ou ideia do papel. Ele serve como modelo para desenvolver réplicas ou o padrão principal de funcionamento de um produto, que pode ser material ou imaterial. 

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    O que é protótipo? 

    O protótipo é uma simulação idealizada do produto que se pretende vender. A principal função dele é entender como será a versão final e então testar, várias vezes, tornando possível verificar eventuais falhas e o que precisa ser ajustado.

    Ele pode ser, inclusive, um produto viável mínimo (MVP), ou seja, uma versão de um produto que tem apenas as características mínimas necessárias para ser lançado. É uma forma de obter feedbacks rápidos dos usuários e fazer alterações antes de adicionar mais recursos. 

    Por exemplo, imagine que a ideia é criar um software do zero para ajudar comerciantes a organizar as finanças do negócio. Nesse caso, é essencial uma versão beta do programa, que vai passar por testes de desenvolvedores, além de testes de um seleto grupo de potenciais clientes. 

    É importante que o teste envolva não só quem desenvolve o protótipo, como especialmente quem vai utilizar sua versão em massa. Por isso, na medida do possível, convide pessoas ou faça grupos de experimentação envolvendo potenciais clientes. 

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    O protótipo é uma forma de dar vida ao produto idealizado, material ou não. (Fonte: Getty Images/Reprodução) 

    Quais são os tipos de protótipos? 

    Quando se pensa em protótipo, geralmente são os físicos que aparecem primeiro, mas também é possível prototipar algo que não existe no mundo real, e sim no digital. E há algumas formas de tirar essa ideia da caixa e da cabeça. 

    Criando um protótipo digital 

    Se você é desenvolvedor, provavelmente está pensando em criar um protótipo digital. Nesse caso, existem uma série de ferramentas para pensar fora da caixa e dar vida, mesmo que no mundo virtual, ao seu projeto. 

    Ferramentas de wireframe 

    Basicamente, elas apresentam um esqueleto visual do que se pretende desenvolver. É como se ela desse uma mãozinha no processo de estruturação visual dos códigos e da diagramação do que está sendo criado. 

    Entre as ferramentas disponíveis para fazer wireframes está o Balsamiq, com vários modelos pré-definidos de mockups. Porém, é preciso pagar mensalmente um valor em dólar para utilizá-la. 

    Ferramentas de UX 

    Pensar nas dores do usuário que a sua solução pode resolver é superimportante, logo, o foco no User Experience é fundamental e precisa ser o norte no processo de criação do seu protótipo. Existem várias ferramentas que ajudam a entender a jornada do usuário ao usar seu futuro produto, como Figma, Sketch e Adobe XD. 

    Criando um protótipo físico 

    Agora, se a ideia é criar algo a ser usado no mundo real, uma inovação pode facilitar o processo de desenvolvimento do protótipo: as impressoras 3D. Com esse recurso, fica mais fácil materializar aquilo que ganha vida inicialmente no digital, criando protótipos para validação estética. Aqui também surgem os protótipos volumétricos, para entender os detalhes do que está sendo criado, especialmente quando existe algum tipo de encaixe nas peças. 

    É preciso pensar e planejar o seu projeto antes de colocar a “mão na massa”, usando softwares como CAD 3D. Assim, dá para desenhar o protótipo de forma tridimensional e, na sequência, encontrar uma forma de materializá-lo.  

    Digital ou físico, a questão é que não existirá só um protótipo. Na verdade, parte-se de uma ideia inicial, mas muitas outras surgirão com o passar do tempo, por isso, é importante ter uma mente aberta.  

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    Criando um protótipo evolutivo 

    É possível, ainda, pensar nas versões futuras. Aqui entra o protótipo evolutivo, que, como o nome indica, serve para testar versões do que já existem ou até imaginar as próximas que serão implementadas com o tempo. 

    equipe criando um protótipo
    Existem diferentes tipos de protótipo, que qualquer tipo de profissional pode criar, inclusive desenvolvedores. (Fonte: Getty Images/Reprodução) 

    Como fazer um protótipo?  

    Apesar do processo causar uma certa ansiedade, é essencial que todas as ideias relacionadas ao produto estejam bem desenhadas. Pensar nos possíveis códigos estruturais desse site ou software em questão é um caminho, no caso de quem é desenvolvedor. 

    A ideia geralmente nasce do papel, seja ele físico, ou seja ele digital, e existem uma série de métodos para organizar os rascunhos, como por exemplo o Design Thinking.  

    Essa técnica é usada por vários profissionais, de diferentes áreas, e tem quatro etapas distintas:  

    • A imersão, quando se pensa no público e nas dores a serem resolvidas. 
    • A ideação, quando quem desenvolve pensa nas ideias criativas que podem dar vida ao projeto. 
    • A prototipação, quando se encapsula de alguma forma a ideia, testando até a exaustão. 
    • E a realização, que é o lançamento do produto.  

    Essa é apenas uma sugestão de método, que é bastante colaborativo e contempla a fase de criar o protótipo, mas é possível aplicar diversos outros de acordo com a necessidade de quem desenvolve o projeto. 

    De qualquer forma, para fazer o protótipo é essencial reunir não só o capital humano, ou seja, as cabeças por trás da ideia, como recursos financeiros. Se o orçamento estiver restrito, vale buscar formas de financiamento. Elas podem vir de negócios já estabelecidos do setor, investidores-anjo ou até crowdfunding, a famosa vaquinha. 

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    Vantagens de criar um protótipo 

    Criar um protótipo fará bem para seu negócio por uma série de fatores: 

    • Materializar a ideia e entender seu funcionamento. 
    • Colocar o protótipo em contato com seu cliente. 
    • Testar e fazer os ajustes necessários. 
    • Planejar futuras atualizações. 
    • Estimar gastos. 

    Registro de protótipos 

    Outro passo importante para proteger a ideia em torno do produto, seja digital, seja físico, é patenteá-lo. Isso pode ser feito em organizações como o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). 

    Ano após ano, vários empreendedores — e aqui se inclui também desenvolvedores — buscam a instituição para registrar suas ideias. Só em 2020, foram 275 mil pedidos de registro de marca. Mas, para além dela, é possível registrar programas de computador e desenhos também. 

    E para facilitar sua vida, criamos um guia básico de como patentear uma marca no Brasil, que também pode gerar insights para patentear seu protótipo. 

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