Compare on-premise e cloud computing, veja 8 diferenças-chave e descubra qual modelo é melhor para seu projeto ou empresa em 2025.
No mundo dos negócios, escolher entre manter uma infraestrutura própria ou contratar uma infraestrutura terceirizada pode impactar diretamente nos custos, desempenho e segurança. Aqui você vai entender cada opção, ver as diferenças mais importantes e descobrir quando e como aplicar cada modelo em cenários reais.
Além disso, vamos apresentar exemplos práticos para você visualizar como cada abordagem se comporta no dia a dia, ajudando na tomada de decisão estratégica para seu negócio.
O que é on-premise?
No modelo on-premise, toda a infraestrutura de tecnologia (servidores, armazenamento e proteção) fica dentro da própria empresa. A equipe interna cuida de tudo como se fosse uma pequena fábrica de TI:
- Instala e mantém servidores e sistemas operacionais.
- Protege o ambiente com um “porteiro digital” chamado firewall (ele filtra quem entra e sai).
- Faz backups dos dados e planeja a recuperação em caso de falhas.
- Atualiza programas e sistemas manualmente para evitar riscos de segurança.
- Monitora o desempenho e ajusta configurações quando necessário.
Imagine um escritório que comprou todo o equipamento: rack de servidores, roteadores e sala climatizada. Você paga a conta de luz, precisa trocar peças quando dão defeito e controla quem acessa fisicamente a sala. Isso é on-premise.
Esse modelo exige um investimento inicial alto e demanda equipe especializada para cuidar de cada detalhe. Entretanto, quem adota on-premise tem autonomia total para personalizar cada parte do sistema conforme as necessidades específicas da empresa.
Vantagens e quando usar on-premise
- Controle total: você escolhe cada componente e define como será mantido.
- Conformidade: atende normas rigorosas exigindo auditoria interna.
- Investimento previsível: compra de equipamentos que podem durar anos e não têm cobrança variável.
Use on-premise quando sua equipe de TI for experiente, houver necessidade de resposta instantânea sem depender da internet ou existir obrigatoriedade legal de manter dados internamente.
Por outro lado, tenha em mente que esse modelo pode demandar atualizações manuais e maior planejamento de capacidade, pois adicionar mais servidores exige processo de compra e configuração.
Leia mais:
- O que é PDV e como funciona?
- Cloud pública, híbrida ou privada: qual a melhor opção para sua empresa?
- Cloud security: como escolher uma solução de nuvem segura para o seu negócio
O que é Cloud Computing?
Cloud Computing ou Computação em nuvem significa usar recursos de tecnologia pela internet, sem precisar comprar servidores nem salas especiais. Nesse modelo, você acessa a infra fornecida por um provedor terceirizado e paga pelo que usa, como uma conta de luz. Os três principais modelos de serviço são:
- IaaS (Infraestrutura como Serviço): você pode alugar máquinas virtuais e espaço em disco, pronto para instalar o que quiser.
- PaaS (Plataforma como Serviço): além do aluguel, você recebe um ambiente já configurado para desenvolver e executar aplicativos.
- SaaS (Software como Serviço): programas prontos para usar, como e-mail corporativo ou sistema de vendas, sem precisar instalar nada.
É como assinar um streaming de vídeos em vez de comprar DVDs: você acessa quando quiser e não precisa guardar nada em casa.
Com a nuvem, sua equipe pode focar em criar e melhorar aplicações, em vez de se preocupar com a manutenção de hardware. Porém, é importante monitorar o uso para evitar surpresas na fatura.
Modelos de nuvem: pública, privada e híbrida
- Nuvem pública: servidores compartilhados entre várias empresas. Mais barata e fácil de escalar.
- Nuvem privada: infraestrutura dedicada só para você, garantindo mais isolamento e controle.
- Nuvem híbrida: combinação das duas: você mantém dados críticos internamente e usa nuvem pública para o resto.
Cada modelo atende diferentes necessidades: a nuvem pública é ágil e econômica, a privada oferece segurança extra, e a híbrida traz flexibilidade. Analise seu negócio e escolha o equilíbrio ideal entre custo, controle e agilidade.
8 diferenças-chave entre on-premise e nuvem
1. Onde ficam seus servidores
On-premise: tudo instalado dentro da empresa.
Nuvem: data centers de grandes provedores, acessíveis pela internet de qualquer lugar.
Por exemplo, se sua empresa fica em São Paulo, o acesso aos dados on-premise será direto, mas na nuvem você poderá atender clientes de diferentes cidades com igual rapidez.
2. Como você paga
On-premise: alto gasto inicial com compra de equipamentos.
Nuvem: você paga mensalmente ou por hora somente pelo uso (modelo pay-per-use).
Uma startup pode começar pagando pouco na nuvem e só aumentar o custo quando ganhar mais clientes. Em on-premise, o valor gasto já é grande antes mesmo de começar.
3. Ajuste de capacidade
On-premise: para crescer, é preciso comprar e instalar novos servidores, um processo demorado.
Nuvem: basta clicar e aumentar a quantidade de recursos em minutos.
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4. Segurança e normas
On-premise: sua equipe define as regras e instala sistemas de proteção.
Nuvem: os provedores já oferecem certificados reconhecidos e embaralham os dados automaticamente para dificultar acessos não autorizados.
Se você lida com dados de pacientes ou informações bancárias, pode confiar em padrões de segurança da nuvem, desde que configure permissões corretamente.
5. Atualizações e manutenção
On-premise: todo patch ou correção deve ser aplicado pela equipe manualmente.
Nuvem: o provedor cuida das atualizações de hardware e sistema operacional, liberando tempo para sua equipe trabalhar em projetos estratégicos.
Enquanto sua equipe de TI concentra esforços em inovação, tarefas como troca de componente ou manutenção de software são executadas automaticamente pela plataforma de nuvem.
6. Acesso de qualquer lugar
On-premise: acesso remoto costuma exigir VPN (rede privada virtual).
Nuvem: basta uma conexão à internet e um navegador ou aplicativo. Imagine trabalhar de casa ou no coworking sem configurar nada: com cloud, você acessa seus dados e aplicações de onde estiver, de forma simples e rápida.
7. Desempenho e proximidade
On-premise: resposta quase instantânea para quem está no mesmo local.
Nuvem: provedores têm pontos de presença em várias regiões, aproximando seus serviços das pessoas usuárias.
Se seus clientes estão espalhados pelo Brasil, escolher um servidor na região Sul ou Nordeste pode melhorar o tempo de resposta, evitando atrasos na entrega das informações.
8. Tempo de colocação em operação
On-premise: planejamento, compras e instalações podem levar semanas ou meses. Nuvem: você configura tudo em minutos ou horas, rápido para equipes ágeis.
Em projetos que exigem respostas rápidas ao mercado, a nuvem permite testes, ajustes e atualizações constantes sem esperar longos prazos de entrega de equipamentos.
Cenários práticos de uso
Pequenas empresas e startups
Para quem está começando, a nuvem pública é ideal: baixo custo inicial, ajustes flexíveis e suporte integrado facilitam o dia a dia. Exemplo: uma startup lança um aplicativo para uma campanha de marketing viral e precisa escalar rapidamente os recursos devido ao sucesso da ação.
Além disso, muitos serviços na nuvem oferecem relatórios simples para você acompanhar gastos e desempenho sem precisar de equipe especializada.
Empresas maduras com servidores legados
Negócios com data center próprio podem adotar modelo híbrido. Mantêm sistemas críticos internos e migram aplicativos menos sensíveis para a nuvem, equilibrando custo e segurança.
Nesse caso, é comum usar ferramentas que sincronizam dados entre os ambientes, garantindo que nada fique desatualizado e que todas as aplicações conversem de forma transparente.
Setores regulados
Instituições financeiras e de saúde frequentemente usam on-premise para dados sensíveis e nuvem privada para outros serviços. Assim, cumprem leis de privacidade e aproveitam agilidade da nuvem.
O processo de auditoria fica mais simples, pois é possível gerar relatórios de acesso e identificar quem fez cada alteração, assegurando a estar de acordo com as normas do setor.
Como planejar a migração com segurança
Mover tudo de uma vez pode gerar riscos. Siga estes passos:
- Inventário: liste aplicações, bancos de dados e dependências de rede.
- Classificação: defina quais sistemas são críticos, sensíveis e quais podem migrar primeiro.
- Prova de conceito: faça um teste em nuvem para validar desempenho e compatibilidade.
- Migração faseada: comece pelos sistemas de menor risco, monitore e ajuste antes de avançar.
- Verificação: teste de backup, restauração e segurança em cada etapa.
- Otimização: após a migração completa, ajuste recursos para reduzir custos e melhorar desempenho.
É importante envolver todas as áreas da empresa para mapear prioridades e evitar surpresas. Com a nuvem, você pode automatizar a criação de recursos usando ferramentas como Terraform (que funciona como uma receita de bolo para descrever o que criar) e Ansible (que age como um controle remoto para instalar e configurar tudo automaticamente).
Qual opção é melhor para seu projeto?
Se você valoriza controle absoluto, tempo de resposta rápido e já possui equipe de TI, o on-premise traz segurança e previsibilidade. Para quem busca agilidade, custo variável e escalabilidade instantânea, a nuvem é a escolha certa.
A combinação dos dois modelos (híbrido) costuma ser o caminho mais equilibrado: mantém dados sensíveis internamente e aproveita a nuvem para demandas variáveis, garantindo o melhor dos dois mundos.
Avalie fatores como orçamento, equipe disponível e padrões de crescimento para decidir qual estratégia atende melhor às suas necessidades.
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Com o Locaweb Cloud, você conta com cobrança em Reais e modelo pay-per-use, facilitando o planejamento financeiro. Você paga pelo que usa e é um dos modelos com melhor custo-benefício.
Conclusão
Escolher entre on-premise e cloud computing depende de fatores como controle, custos, escalabilidade e segurança. Enquanto o on-premise oferece total governança e latência reduzida, a nuvem proporciona flexibilidade, baixo investimento inicial e alta disponibilidade.
Para projetos críticos que exigem conformidade rigorosa e equipe de TI consolidada, o modelo on-premise pode ser a melhor opção. Já para startups, PMEs e equipes distribuídas, a nuvem traz agilidade, economia e facilidade de gerenciamento.
Ao planejar sua migração, siga etapas estruturadas, utilize ferramentas especializadas e garanta backups seguros. E, se você busca um parceiro confiável, conheça o Locaweb Cloud, com suporte em português, alta disponibilidade e soluções sob medida para seu negócio.