Passo a passo para criar o primeiro anúncio de Google, YouTube, Instagram e Facebook

Vender um produto ou serviço na internet não é uma tarefa fácil. Além de todos os desafios de um negócio físico, as vendas online esbarram em alguns pontos de dificuldade que acabam gerando dúvidas. 

Como conquistar novos clientes? Como passar credibilidade com o produto para alguém que não o conhece? Como melhorar as redes sociais para impactar mais pessoas?

Existem várias respostas para essas perguntas, que passam pela produção de conteúdo e pelo marketing orgânico. Porém, existe uma ferramenta ainda pouco explorada por pequenos e médios empreendedores online que pode ajudar muito no processo de expansão: o tráfego pago.

Diferentemente do que muitas pessoas podem pensar, o tráfego pago não é destinado somente a grandes empresas com grandes orçamentos. Embora elas possam fazer um uso ainda mais eficiente dessa ferramenta, isso não quer dizer que quem está começando não pode explorá-la.

Neste texto, vamos explicar tudo que você precisa saber para criar e gerenciar seus primeiros anúncios, além de ajudar a entender se o tráfego pago faz sentido para a sua empresa neste momento. Vamos lá?

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    O que é tráfego pago?

    Também conhecido como anúncios ou posts impulsionados, o tráfego pago pode ser definido como o direcionamento de um ou mais conteúdos para usuários que podem ou não ser seus seguidores. Em outras palavras, significa colocar uma verba na plataforma de anúncios para que sites, posts ou vídeos cheguem a mais pessoas.

    Nesse processo, existem diversas personalizações e configurações possíveis. Você pode  escolher a faixa etária, a localização e os temas de interesse para os quais deseja enviar os conteúdos. Além disso, pode definir o formato de anúncio e o objetivo, seja ele ganhar mais seguidores, seja vender um produto.

    O resultado disso é definido por uma verba, que pode ser diária e constante ou com um período predefinido. 

    O que posso fazer com tráfego pago?

    O tráfego pago pode ser usado para diversas finalidades. Uma delas é vender um produto diretamente para um grupo de pessoas definido na plataforma.

    Digamos que você vende cursos online de canto. Você quer otimizar ao máximo a venda de acordo com a verba disponível, certo? Para isso, basta selecionar nos temas de interesse assuntos como: canto, aulas de canto, aulas de música, técnica vocal.

    Homem e mulher estão conversando sobre uma informação que estão olhando em um tablet.
    Tráfego pago pode impulsionar o negócio para novos clientes. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

    A partir disso, as plataformas vão direcionar os anúncios apenas para pessoas que consumiram ou passaram tempo em páginas e influenciadores desse assunto. Isso é muito importante, uma vez que apresenta seu conteúdo apenas pessoas que fazem parte do grupo que você definiu. Geralmente, o anúncio leva os interessados diretamente para uma página de venda.

    É muito comum também que influenciadores usem o tráfego pago para aumentar o alcance das páginas no Instagram e no Facebook ou crescer um canal no YouTube. Para isso, você pode selecionar, nas opções de anúncio, o objetivo que deseja alcançar. 

    O que acontece com os conteúdos impulsionados nas plataformas é bem parecido, mas, no lugar da página de vendas, um botão é configurado nas redes sociais para que os usuários possam seguir o perfil facilmente.

    Isso, muitas vezes, é melhor até do que conteúdos virais orgânicos para o perfil. Isso porque esses conteúdos costumam chegar a pessoas com interesses muito variados. Porém, com o tráfego pago, você pode fazer que a página cresça em direção a um nicho específico, o que torna a conversão em vendas muito mais fácil e gera um engajamento maior para o perfil no futuro.

    O problema do crescimento orgânico

    Já que falamos de conteúdos virais orgânicos, é importante entender por que eles não são tão eficientes quanto podem parecer em um primeiro momento.

    Sim, existe o problema do custo. É claro que é ótimo chegar a novos seguidores de forma orgânica e sem gastar um único centavo. Porém, depender do algoritmo não é a melhor opção para quem quer manter uma regularidade nas redes sociais.

    O Facebook e o Instagram, por exemplo, costumam entregar conteúdo para menos de 1% dos seguidores. 

    É claro que alguns conteúdos podem ser muito compartilhados e gerar um grande retorno, muitas vezes maior que o tamanho da própria página. Apesar disso, é muito difícil entender de fato como esse algoritmo funciona. A página pode viralizar por três postagens consecutivas, mas após isso voltar ao mesmo patamar de crescimento. 

    A falta de transparência das plataformas é um problema sério para criadores de conteúdo, que muitas vezes dependem de abordar assuntos em alta, mesmo que fujam do nicho, para ter uma entrega aceitável.

    É aí que entra o tráfego pago. Os custos podem ser significativos para quem está começando, mas os retornos são muito mais garantidos no longo prazo. Para isso, tanto o empreendedor quanto o influenciador precisam se organizar para que esse esforço gere  um retorno adequado. Esse retorno pode vir de vendas, patrocínios e outros ganhos para o negócio. No caso de YouTube e TikTok, também existe a possibilidade de monetização para amortizar parte dos gastos com tráfego pago.

    Em resumo, o tráfego orgânico depende muito das estratégias de otimização para motores de busca (SEO), e existem estratégias específicas para isso. Não entenda mal, se você tem um tráfego orgânico sólido, saiba que isso é muito importante para o crescimento do negócio, porém, você precisa pensar nele como uma peça a ser complementada pelo tráfego pago, e não como a única estratégia.

    Por que vale a pena usar o tráfego pago?

    Ao contrário do que você possa imaginar, o tráfego pago é útil para empreendedores e influenciadores de diversos tamanhos e participação no mercado. A questão principal é entender o custo-benefício, analisar o nicho de mercado e planejar os objetivos no longo prazo. Atente-se às seguintes perguntas:

    • Estou organizado de maneira adequada para ter um bom retorno do meu investimento?
    • As pessoas do meu nicho costumam consumir bastante? Qual é o lucro médio por cliente (LPC)?
    • Qual é o custo de aquisição de clientes (CAC) para o mercado no qual eu estou inserido?
    • Qual plataforma faz mais sentido para o meu produto ou perfil de conteúdo?

    Respondidas essas perguntas, você pode ter uma ideia melhor do custo-benefício do tráfego pago.

    Meta x Google

    Agora que você já sabe mais sobre tráfego pago, chegou a hora de entender as principais diferenças entre anúncios nas duas principais plataformas: a Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp) e o Google (YouTube, Google Search e Google Maps). 

    É importante reforçar que algumas plataformas fazem mais sentido para determinado conteúdo.

    Por exemplo: se você faz um conteúdo elaborado, educativo e mais longo, o YouTube pode ser a rede ideal. Se o negócio é físico, um impulsionamento nas pesquisas do Google e no Google Maps é fundamental. Agora, caso você seja comunicador, vendedor de produtos de beleza ou músico, turbinar anúncios no Instagram faz muito mais sentido para criar um perfil de respeito. Cada caso é um caso.

    Por isso, apesar de ser importante aprender como usar tanto o Meta Business Suite quanto o Google Ads, faz sentido focar e dominar a plataforma que mais combina com o seu tipo de negócio.

    O começo pode ser bem confuso e desafiador, mas estamos aqui para isso! Dá uma olhadinha no passo a passo de cada gerenciador de anúncios.

    Passo a Passo para o primeiro anúncio no Facebook ou Instagram

    Para anunciar no Instagram ou no Facebook é preciso usar o Meta Business Suite, um gerenciador de anúncios para essas redes sociais. Para começar, é preciso criar uma conta. A mesma conta do Facebook pode ser usada para acessar o Instagram, embora os perfis possam ser independentes. 

    Mas não é só isso. Agora você precisa criar uma página, de preferência fora de seu perfil pessoal, para ter acesso aos painéis profissionais. Você pode tirar várias dúvidas sobre esse processo no site do próprio Instagram para empresas. Feito tudo isso, vamos abrir o Business Suite e logar. 

    Após isso, você pode clicar no botão “criar um anúncio”, que fica ao lado de “criar uma publicação”. O próximo passo é definir a meta do anúncio. São várias opções, que vão desde obter mais mensagens no WhatsApp até obter mais cliques em um link.

    tela de criação de anúncio do meta business suite.
    (Fonte:  Arquivo pessoal/Reprodução)

    Escolha de metas

    Pronto? Então vamos prosseguir. Escolha a publicação que deverá ser turbinada. Nem todas elas cumprem os requisitos, já que os anúncios precisam ter uma qualidade mínima e um tempo máximo de vídeo, por exemplo. É preciso ficar atento a esses detalhes.

    Com a publicação escolhida, chegamos à última página antes de colocar o anúncio para rodar. É aqui que vamos escolher o público-alvo, o orçamento e a duração de cada impulsionamento. Para realizar boas escolhas, é importante entender o nicho de mercado e o momento da empresa.

    Última página de criação de anúncio onde é escolhido público-alvo e outras informações.
    Página final antes da publicação do anúncio.  (Fonte:  Arquivo pessoal/Reprodução)

    Depois disso, basta clicar no botão azul “turbinar” e pronto, o anúncio estará em processo de aprovação. Caso dê tudo certo, logo ele estará rodando por aí!

    Lembrando que o Business Suite pode ser usado para várias outras tarefas, como criar novas publicações, responder a comentários e analisar dados. Mas isso é papo para outro texto.

    Passo a Passo para o primeiro anúncio no Google e YouTube

    Ok, chegou a hora de entender o Google Ads. Ele é um pouco menos intuitivo, já que existem plataformas muito diferentes dentro do escopo do Google, que englobam vídeos, buscas e até sistema de GPS. 

    O primeiro passo, como sempre, é criar a conta. Feito isso, você já tem acesso a todos os serviços Google, como Gmail e YouTube.

    Aqui você se depara com a página inicial. Ao clicar no ícone de “+”, você encontra a opção de criar uma campanha. Feito isso, algumas configurações de meta e tipo de campanha vão aparecer.

    Tela para criação de anúncio do Google.
    Objetivos de campanha. (Fonte:  Arquivo pessoal/Reprodução)
    tela para criação de anúncio do Google.
    Tipos de campanha. (Fonte:  Arquivo pessoal/Reprodução)

    Após realizar essas escolhas, você será direcionado para uma nova página, onde serão definidos diversos pontos da campanha, como:

    • produtos anunciados;
    • links para busca;
    • localização, caso seja loja física;
    • palavras-chave;
    • localização e idade das pessoas direcionadas;
    • temas de interesse;
    • outros recursos.
    Última página para criação de anúncio do Google.
    Página de construção do anúncio. (Fonte:  Arquivo pessoal/Reprodução)

    Por fim, chegamos à definição de orçamento e meio de pagamento. Pronto! Agora o seu anúncio, se aprovado, já poderá rodar.

    Etus: o gerenciador de redes da Locaweb

    Se você deseja ter um bom desempenho em várias redes sociais ao mesmo tempo, contratar um bom serviço de gerenciamento de redes é fundamental. Por isso, chegou a hora de você conhecer o Etus da Locaweb!

    O plano inicial custa menos de 8 reais por mês, e permite que você organize perfis, planeje postagens, faça impulsionamentos e receba relatórios ilimitados!

    O serviço é válido para redes como Instagram, YouTube, Linkedin, Facebook, Twitter e muitas outras. Tudo isso com direito ao melhor suporte 24 horas do mercado.

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