Do site próprio ao suporte nas redes sociais, 2025 foi o período onde diversos negócios ampliaram suas presenças digitai por toda a Web. Mas, afinal, como o público avalia a atuação das marcas na internet ao longo do ano? Confira! 

A experiência digital dos consumidores viveu um ano de contrastes em 2025. Enquanto as marcas ampliaram suas presenças nas redes ao longo do ano, investindo em conteúdos mais diversos e novas formas de interação, o público acompanhou tudo de perto — reagindo, aprovando, apontando excessos e indicando o que realmente fez diferença na jornada online.

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    Como os internautas avaliam a presença digital das marcas? 

    Foi para responder tal pergunta que, ao longo do nosso novo estudo, buscamos entender exatamente esse movimento: com base nas experiências de centenas de consumidores, quais foram os acertos das empresas no ambiente digital, que tipos de conteúdo mais despertaram interesse e em quais momentos a experiência ainda deixou a desejar.

    A partir dos aprendizados, também mapeamos o que os consumidores esperam ver digitalmente entre as marcas em 2026. Atendimento mais humano, jornadas simples, conteúdos úteis e experiências mais fluidas compõem as principais expectativas… Um sinal claro de que a maturidade digital continua evoluindo, e que há espaço real para marcas construírem relações mais sólidas, confiáveis e eficientes no próximo ano. Leia mais! 

    Como os consumidores interagiram com as marcas em 2025? 

    Trends, campanhas de imprensa, conteúdos patrocinados, parcerias com influenciadores… Olhando para trás, é impossível negar que 2025 foi marcado pela presença das marcas na internet — que, em diferentes canais e plataformas, aproveitaram o alcance imediato do online para trocar, interagir e guiar a jornada de compra dos atuais (e futuros) consumidores.  

    Quando o assunto são os espaços onde internautas e marcas mais se comunicaram em 2025, o destaque vai para as redes sociais: de acordo com os entrevistados, mídias como o Instagram ou TikTok permaneceram sendo os principais pontos de contato (54,2%), dada a praticidade e rapidez com que os conteúdos são compartilhados no dia a dia.

    Somente em seguida, aliás, vieram os marketplaces (22%), sites das marcas (11,2%) e apps de mensagem (8,6%), todos citados pelos respondentes como fontes relevantes de busca, interação e suporte ao longo da jornada digital.

    Essas interações se concentraram, sobretudo, em nichos de forte popularidade entre os consumidores em 2025.

    Em um momento de altas buscas por suplementos, produtos naturais e conteúdos de autocuidado, marcas do setor de saúde e bem-estar lideraram o interesse dos internautas (69,2%), à frente de segmentos como moda e beleza (53,8%), alimentação e bebidas (52,8%) e, ainda, tecnologia e eletrônicos (52,2%).

    Quais conteúdos de fato chamaram atenção ao longo do ano?

    Segundo os respondentes, ao menos três: dicas e tutoriais sobre produtos (59,8%), promoções e ofertas exclusivas (59,2%) e a divulgação de novos lançamentos (58,2%). Conteúdos educativos também tiveram forte adesão do público (51,2%), evidenciando a demanda por marcas que oferecem mais que divulgação, mas utilidade.

    Já no campo da inteligência artificial, os entrevistados destacaram certas experiências visuais e interativas (como filtros, efeitos e simulações) (53%), conteúdos personalizados que se adaptam ao interesse de cada usuário (49,6%) e recomendações feitas sob medida ao longo da navegação (46%). 

    O que os consumidores esperam das marcas em 2026? 

    Se 2025 foi um ano de forte presença das marcas no ambiente digital, ele também escancarou pontos de atrito que continuam afastando consumidores no momento da compra. 

    Nos sites das empresas, por exemplo, os internautas se depararam com um conjunto de problemas que comprometeu a jornada e, muitas vezes, frustrou expectativas básicas de usabilidade.

    Entre os principais incômodos, o campeão de citações foram os pop-ups e anúncios intrusivos (50,4%), que atrapalham a leitura, interrompem tarefas e passam a sensação de excesso de publicidade.

    Logo em seguida, vieram questões técnicas: lentidão ou páginas fora do ar (31,8%), além de navegação confusa ou com design pouco intuitivo (27,6%).

    Engana-se quem pensa que tais obstáculos ficaram restritos à navegação: eles também impactaram as decisões de compra. Para 4 em cada 10 entrevistados, avaliações negativas de outros clientes foram o maior motivo para desistir de uma compra online.

    Cerca de 40% deles também apontaram a ausência de informações sobre produtos ou preços, enquanto cadastros longos afastaram 33,8% dos consumidores. Soma-se a isso a insatisfação com sites lentos, mal estruturados ou com aparência amadora (32,2%). 

    Os respondentes apontam um desejo claro por experiências digitais mais simples, seguras e humanas. O atendimento ágil e humanizado lidera a lista (61,8%), seguido de perto pela navegação rápida e fácil em sites e apps (60,4%) e mais segurança nos pagamentos (58,8%). Completam as prioridades um processo de compra intuitivo (49,6%) e transparência no uso dos dados pessoais (46,6%). 

    Metodologia 

    Para entender como os consumidores se relacionaram com as marcas de forma online em 2025, ao longo dos últimos dias, a empresa Locaweb ouviu 500 brasileiros adultos (maiores de 18 anos) residentes em todas as regiões e conectados à internet. O índice de confiabilidade foi de 95%, e a margem de erro foi de 3,3 pontos percentuais.

    Ao todo, os respondentes tiveram acesso a 7 questões, que abordaram diferentes aspectos da interação digital com diferentes empresas em 2025. A organização das respostas possibilitou a criação de diferentes rankings, nos quais você confere o percentual de cada alternativa apontada pelos entrevistados.

    O autor

    Liliane Oliveira

    Liliane Oliveira é Coordenadora de Marketing de Conteúdo e SEO na Locaweb, com especialização em Marketing pela ESPM. Com mais de 15 anos de experiência no setor de tecnologia, ela se destaca como especialista em SEO, criação de conteúdo, gestão de blogs, sites e canais do YouTube. Seu trabalho é voltado para o aumento do tráfego orgânico e geração de resultados. Além disso, ela encontra equilíbrio praticando yoga, conhecendo novos lugares e se dedicando a novas aprendizagens, sempre como uma eterna padawan.

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