Conceitos de sustentabilidade social e ambiental andam lado a lado com o lucro em uma nova visão sobre o papel das empresas na sociedade.

Os anos se passaram e o mercado já não é mais o mesmo. Empresas de diversos tamanhos continuam buscando maiores volumes de venda, lucro e fatia de mercado, mas a atividade empresarial se tornou muito mais abrangente. 

O que antes era uma tarefa que envolvia apenas números, trabalhadores e clientes, hoje precisa envolver processos que visam garantir uma relação saudável entre empresas, colaboradores, meio ambiente e a sociedade de modo geral

O nome dado a esse processo é responsabilidade corporativa, que transforma a organização em um agente de impacto na sociedade.  

Neste texto, vamos explicar o que é esse conceito e qual é a melhor forma de aplicá-lo no seu negócio. 

Quatro pessoas em volta de uma mesa de reuniões empresarial, conversando e sorrindo. A imagem faz parte do artigo sobre responsabilidade corporativa.
Responsabilidade corporativa: maior contribuição das empresas em relação aos problemas sociais, ambientais e éticos da sociedade. (Fonte: Getty Images/Reprodução) 
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    O que é responsabilidade corporativa? 

    A responsabilidade corporativa surge da demanda da sociedade por maior participação das empresas em problemas éticos e socioambientais. É a necessidade de que a companhia não seja benéfica apenas para ela mesma, mas também para os trabalhadores, para a comunidade em que está inserida e para o meio ambiente

    Lembrando que isso não significa que as organizações precisam se tornar filantrópicas. O lucro continua sendo uma variável fundamental, já que é o principal motor para a sustentabilidade da empresa no longo prazo. Seguindo essa ideia, existe outro conceito importante para entender a responsabilidade corporativa: o tripé da sustentabilidade.  

    O que é o tripé da sustentabilidade? 

    Conhecido também como Triple Bottom Line (TBL), o tripé da sustentabilidade consiste em três pontos-chave para que uma empresa possa gerar impacto positivo na sociedade: o econômico, o social e o ambiental.  

    1. Econômico 

    O primeiro pilar dessa estratégia é a operação econômica de uma empresa. Sim, o lucro continua sendo extremamente importante para qualquer companhia obter resultados no longo prazo, porém, ele deixa de ser o único objetivo, e demanda que a empresa adote práticas de governança sustentáveis também.  

    Alguns pontos importantes desse pilar são: 

    • Gestão financeira transparente; 
    • Análises de mercado para compreender as demandas dos consumidores; 
    • Sistema de produção eficiente, buscando sempre o melhor preço para o consumidor e maior margem de lucro para a empresa; 
    • Transparência com acionistas e investidores para manter a credibilidade da marca. 

    2. Social 

    O pilar social pode ser visto de duas formas: pela responsabilidade interna e pela externa. A interna diz respeito à forma como trabalhadores, colaboradores e fornecedores são tratados e remunerados pela empresa. Alguns pontos importantes são: 

    • Remuneração justa; 
    • Planos de carreira bem estabelecidos; 
    • Prêmio ao mérito e incentivo à criatividade; 
    • Suporte profissional e emocional;  
    • Benefícios para setores que necessitam de auxílios específicos; 
    • Flexibilizações para doenças, licença-maternidade, período menstrual, problemas familiares etc.; 
    • Atenção à necessidade de formar times diversos e inclusivos. 

    A partir desses pontos, a empresa pode criar uma relação saudável e mais humana com o quadro interno e, dessa forma, garantir a qualidade da operação no longo prazo. Cumprir esses requisitos também torna a marca muito bem recomendada pelos trabalhadores, facilitando o processo de recrutamento no futuro

    Já o viés externo da responsabilidade social diz respeito ao entorno, à comunidade que está ao redor da empresa, que pode ser ajudada com ações filantrópicas, desenvolvimento de infraestrutura para trabalhadores locais ou mesmo pela simples prioridade em contratar pessoas da região. 

    3. Ambiental 

    O último pilar é, talvez, o mais debatido entre todos eles. Muitas empresas não compreendem a necessidade do cuidado com o meio ambiente e acabam negligenciando esse quesito. 

    A ideia é englobar um conjunto de ações que diminuam o desgaste ambiental da produção, como: 

    • Minimizar ao máximo a emissão de poluentes no processo de fabricação de produtos;
    • Atentar ao descarte correto de dejetos e restos da produção; 
    • Atuar de forma responsável em caso de exploração de recursos naturais, respeitando a legislação ambiental; 
    • Respeitar povos originários; 
    • Evitar ficar apenas no marketing — a conscientização é importante, mas a ação vale mais do que mil palavras. 
    Quatro pessoas em volta de uma mesa de reuniões empresarial. A imagem faz parte do conteúdo sobre responsabilidade corporativa.
    Responsabilidade com a sustentabilidade ambiental é uma meta para muitas empresas. (Fonte: Getty Images/Reprodução) 

    Como aplicar esses conceitos na sua empresa? 

    Na hora de aplicar os conceitos de sustentabilidade e responsabilidade corporativa no seu negócio, é preciso se atentar a alguns pontos.  

    O primeiro é entender que não é simples fazer tudo de uma vez, portanto você pode começar aos poucos com o que está ao seu alcance e faz mais sentido para o momento da sua empresa. 

    Contar com ferramentas que ajudem a se organizar e ser mais produtivo são a aposta ideal para esse momento. Confira algumas opções. 

    Se você tem uma empresa pequena, por exemplo, o pilar econômico será o mais importante, afinal a organização precisa ser sustentável financeiramente para poder planejar os outros passos. 

    No caso de empresas médias, a aplicação desses conceitos pode acontecer de forma completa, porém, gradual. Crie grupos pequenos em cada time para lidar com as situações mais incômodas e depois parta para os problemas mais complexos. 

    Por fim, grandes empresas e multinacionais, caso ainda não pratiquem, precisam incorporar a sustentabilidade e a responsabilidade corporativa o quanto antes nos planejamentos e orçamentos. E lembre-se: isso não significa parar de lucrar! 

    O lucro continua sendo um aspecto fundamental de todo o processo empresarial, mas ele não pode ter um fim em si mesmo a ponto de negligenciar outros pilares importantes. Mais do que isso, acionistas e investidores estão cada vez mais ligados nas questões ambientais, sociais e de governança das empresas em que o dinheiro está investido. Quem se preocupa com o todo também lucra! 

    Mas que tipo de ferramentas podemos utilizar para aplicar esses conceitos de forma mais eficiente? Uma boa opção é o Google Workspace, um sistema poderoso capaz de integrar diversas funcionalidades como planilhas, videochamadas, e-mail, nuvem e muito mais em uma única plataforma. 

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