Sistema de códigos simples e diretos pode ser a diferença entre uma empresa eficiente e uma grande “dor de cabeça”

Um dos maiores desafios de quem empreende no setor de varejo, seja um pequeno negócio, seja uma multinacional, é gerenciar o estoque. De uma pequena loja online até uma grande rede de supermercados, ter um mecanismo que facilite esse sistema é essencial para não se desorganizar e ficar perdido no meio de tantos produtos.

E o melhor amigo nesse processo é o Stock Keeping Unit (SKU), uma unidade de manutenção de estoque, um código único usado por empresas para controlar a entrada e a saída de mercadorias.

A seguir, entenda melhor como funciona esse processo, como o aplicar no negócio e quais são as melhores práticas na hora de criar o seu.

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    Como o SKU funciona?

    Em vez de controlar os produtos pelo nome, é muito mais eficiente atribuir um código para cada item que entra e sai do estoque. No caso do SKU, é formada uma sequência com números e letras que é impressa na mercadoria e pode ser facilmente rastreada e acompanhada por um sistema. 

    Isso facilita o processo de quem tem estoques grandes e mais de uma loja física, especialmente quando é um produto que pode ser trocado, como roupas e calçados. O código facilita encontrar o item a qualquer hora, o que precisa ser reposto e verificar se há algum déficit. 

    Na imagem há um espaço amplo com várias caixas empilhadas e estocadas. Sobre as caixas há um holograma de números, fazendo a alusão ao SKU.
    SKU é importante para organizar o estoque de produtos, especialmente de empresas que trabalham com grandes volumes de mercadoria. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)

    Como formar o código?

    Para facilitar a utilização, é recomendado utilizar códigos simples e que deem informações importantes sobre a mercadoria, como marca, modelo e tamanho. Por exemplo, se você estivesse vendendo um tênis All Star da marca Converse, tamanho 40, da cor preta, o código poderia ser: CONV-ALL-40-PRT.

    No caso, o código se iniciaria com uma abreviação da marca, seguida pelo modelo, pelo tamanho e pela cor. Para cada tipo de produto existem muitas possibilidades de sequências, mas é importante que ela se mantenha curta, objetiva e tenha informações relevantes do produto.

    Seja qual for a forma que você decidir montar o seu SKU, é importante que eles estejam padronizados, com os mesmos elementos aparecendo nas mesmas posições.

    Os códigos SKU podem ser facilmente sincronizados com sistemas Enterprise Resource Planning (ERP), o que facilita muito na hora de se organizar. Além disso, ter boa organização do código dos produtos pode aumentar a relevância da loja online nos mecanismos de busca.

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    Boas práticas para um SKU mais eficiente

    Existem alguns pontos aos quais é preciso se atentar para ter melhor identificação dos produtos da empresa. São eles:

    • use letras, não apenas números — um código com apenas números pode ser muito confuso;
    • não duplique os SKUs — tome muito cuidado na hora de cadastrar as mercadorias, porque muitas delas podem ter nomes parecidos, então é preciso haver uma diferenciação clara para evitar enganos com o código;
    • códigos curtos, mas completos — códigos curtos são melhores para organizar os SKUs, mas não deixe informações importantes de fora na hora de montá-los;
    • nada além de números e letras — pontuações e caracteres especiais parecem uma boa ideia no início, mas podem se tornar uma grande dificuldade.

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    Qual é a diferença para o código de barras?

    Essa é uma dúvida bastante frequente, com uma resposta bastante simples. O código de barras é um número composto de 13 dígitos, utilizado para identificar a mercadoria no ponto de venda, ou seja, é fixo e universal para aquele produto e geralmente vem determinado pelo fabricante.

    Na imagem, uma mulher está escaneando um código de barras que está colado em uma caixa de papelão.
    Código de barras também é importante para organizar os produtos do negócio. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)

    Já o SKU pode ser alterado a qualquer momento, o que dá maior dinamismo para o negócio e faz que ele possa se adaptar caso cresça, mude de nicho ou necessite de uma nova estratégia de vendas. 

    O mais conhecido sistema de códigos de barra é o Europe Article Number (EAN), exigido por muitos marketplaces e comparadores de preço que funciona como um documento para o produto. As empresas já possuem um EAN definido, então, se você tem uma marca própria, também precisará desse código, por isso é sempre uma boa ideia que o produto esteja identificado com ele, além do SKU.

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