A NRF 2024 Big Show, maior evento de varejo do mundo, trouxe várias lições e tendências. Confira!

Com 40 mil participantes, mais de 800 expositores e 178 sessões de palestras ao longo de três dias no meio de janeiro, a NRF Big Show 2024 confirmou seu posto de principal evento de varejo do mundo.

É para Nova York que mais de 2.000 profissionais brasileiros do setor vão para conhecer as tendências e imaginar o futuro do mercado.

Para o e-commerce, a NRF Big Show também trouxe muitas lições e insights que marcarão este ano de 2024. Nós, da Locaweb, acompanhamos o evento e trazemos, de forma bem resumida, esses pontos em que você deve ficar de olho para estar antenado às tendências do e-commerce global.

Bora então conhecer o que vem por aí?

Hora de ir além do e-commerce

Cada vez mais, vender por meios digitais significa ir além de um site estático. A NRF Big Show mostrou diversos caminhos para incrementar a venda online, aumentar as taxas de conversão e gerar relacionamentos mais duradouros:

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    Live commerce em alta

    O live commerce é um bom exemplo de um caminho de crescimento do e-commerce. No mercado chinês, 50% dos consumidores acompanham lives de venda de produtos todos os dias. No Brasil, a taxa de conversão das lives pode superar os 20%, com um tempo de permanência superior ao da navegação no e-commerce.

    Tudo isso acontece porque o live commerce não é só venda: também é interação, relacionamento, entretenimento e conteúdo. Em vez de vender molho de tomate, uma live mostra como fazer um macarrão à bolonhesa delicioso. Isso traz muito mais engajamento.

    Social commerce, cada vez mais forte

    Outro “braço” importante do digital é a venda por meio das redes sociais. O TikTok Shops está sendo um sucesso nos Estados Unidos e, em algum momento, aparecerá aqui no Brasil. Vender pelo Instagram, pelo Facebook e mesmo pelo WhatsApp já faz parte do nosso dia a dia, e os consumidores adoram.

    Novos formatos de mídia

    A publicidade no e-commerce não precisa se limitar a variações de banners. As redes de retail media tiveram um crescimento avassalador nos Estados Unidos (de US$ 1 bilhão para US$ 30 bilhões em menos de 5 anos, com projeção de chegar a US$ 100 bilhões em 2026, segundo a Insider Intelligence), porque permitem novos formatos de mídia, personalizados para cada cliente a partir do histórico de compra e dos dados de navegação, busca e interesse.

    Incorporar vídeos curtos à publicidade é uma tendência que ficou clara na NRF Big Show. Com as redes de retail media, vídeos também passam a ser parte dos resultados das buscas – uma forma muito mais interessante de mostrar os produtos do que uma descrição em texto.

    Prepare-se, pois esse é um mercado em forte crescimento. Segundo o VP Senior do Mercado Livre, Fernando Yunes, que palestrou na NRF Big Show, em breve 75% da mídia será digital, e 25% dela será nas redes próprias dos varejistas (retail media). É importante ficar atento, pois novas oportunidades de contatar os consumidores estão surgindo.

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    O funil de vendas não é mais aquele

    Por muito tempo, pensamos no ciclo de vendas como um funil, em que alcançamos uma grande quantidade de pessoas para, no final, sairmos com algumas vendas.

    Para que o e-commerce gere mais negócios, porém, o varejo precisa deixar de ser um vendedor de produtos e passar a ser um gestor de relacionamentos.

    Parece só uma mudança de nomes, mas isso é muito profundo. Fazer a gestão do relacionamento com o cliente significa cuidar não somente de criar um desejo (muitas vezes por meio do conteúdo e das ações de live commerce), mas também acompanhar o cliente até fechar a venda e cuidar do pós-venda.

    O pós-venda, por sua vez, não é somente o envio de uma mensagem perguntando se o produto atendeu as expectativas, ou uma pesquisa de opinião para calcular o NPS. A devolução dos produtos também é um momento que pode fazer a diferença entre abandonar uma marca ou ter um relacionamento duradouro com ela.

    Aumento nas “devoluções” preocupa

    A devolução é um momento que incomoda os clientes e gera custos enormes para as empresas. Um estudo da Blue Yonder divulgado na NRF Big Show mostra que 59% dos varejistas americanos tiveram um aumento dos níveis de devoluções de compras – e essa é uma alta prioridade para 80% das empresas.

    Segundo a NRF, no ano passado US$ 743 bilhões em mercadorias foram devolvidos pelos consumidores – o equivalente a 14,3% das vendas.

    A Inteligência Artificial apareceu em muitas situações como uma ajuda – às vezes de forma indireta: quando o cliente compra certo, dificilmente devolverá o produto.

    Assim, diversos estandes na feira da NRF Big Show mostraram ideias como provadores que ajudam o cliente a acertar seu tamanho ou aplicações de Realidade Aumentada para apresentar esse mesmo tipo de solução para quem está comprando online.

    Personalização das promoções

    Usar os dados para entender se o cliente está comprando algo fora do tamanho correto e alertá-lo para evitar enganos também é um caminho possível.

    A personalização das promoções também ajuda nas devoluções: enviar para o cliente uma oferta de um produto que está disponível no tamanho certo faz a compra ser mais direta e diminui a chance de erros.

    A lição ficou clara: as empresas precisam pensar em toda a jornada de compras, e não só em vender mais. Dessa forma, conseguem ser mais eficientes, reduzir custos e atender melhor os clientes.

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