O Sistema de Nomes de Domínio funciona como um CEP dos sites, traduzindo o nome da página para um endereço de IP

Quando o usuário digita o endereço de um site na internet, o Sistema de Nomes de Domínio, mais conhecido como Domain Name System (DNS) é o responsável por direcionar o tráfego para o serviço de hospedagem da página. Dessa maneira, a navegação pode ser feita de maneira segura, rápida e correta.

Caso o DNS seja mal configurado ou inseguro, o usuário encontrará uma página de erro ou estará exposto a golpes na web. Além de provocar desconforto, isso pode impactar diretamente o ranqueamento da página em serviços de busca como o Google. Em outras palavras, o negócio digital perderá visitantes e, por consequência, terá prejuízo.

Por isso, é importante escolher com cuidado o DNS. Veja como fazer.

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    Afinal, o que é DNS?

    A imagem mostra um homem mexendo em seu tablet.
    (Fonte: Kaboompics.com/Pexels/Reprodução)

    O Sistema de Nomes de Domínio funciona como um “tradutor” de um endereço da web para o endereço de IP correspondente. Se a internet fosse uma cidade, os domínios seriam ruas e avenidas, enquanto o endereço de protocolo de rede (IP — Internet Protocol) seria o Código de Endereçamento Postal (CEP). Dessa maneira, o tráfego de informações pode ser realizado de maneira adequada.

    O DNS existe porque os computadores e os servidores funcionam por meio de códigos, enquanto os seres humanos lidam melhor com nomes. O sistema também age como um filtro do fluxo de dados, oferecendo camadas de proteção à navegação e à privacidade dos usuários. Por isso, a configuração do Sistema de Nomes de Domínio é fundamental para o site.

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    Como o Sistema de Nomes de Domínio funciona?

    Ao receber o pedido para acessar uma URL, o DNS dispara uma série de ações para garantir mais agilidade e segurança na navegação. Em um primeiro momento, o sistema procura se o endereço requisitado está armazenado no cache da memória de acesso aleatório (RAM) para fornecer a informação com rapidez.

    Caso o dado não esteja disponível, o sistema faz uma requisição para um servidor raiz, um serviço parecido com o DNS, responsável por armazenar dados de outros servidores. O servidor raiz procura o endereçamento da página em um servidor de domínio de topo (TLD — Top-Level Domain), que funciona como um registro de todos os sites de uma extensão, como .com, .net, .org, .info.

    Por fim, o servidor autorizativo entra em cena, pega a informação do endereço IP de onde a página está hospedada e envia para o servidor DNS. Tudo isso é feito em fração de segundos e de forma imperceptível para o usuário, que apenas observa o carregamento do site que deseja acessar.

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    Padrão de segurança do Sistema de Nomes de Domínio

    Na imagem é mostrado com ênfase o logotipo do Facebook em uma página web.
    (Fonte: Icon0.com/Pexels/Reprodução)

    A agilidade do acesso a uma página na web é inútil caso o DNS não ofereça um padrão de segurança eficaz contra o roubo de informações sensíveis. As tecnologias de proteção dos servidores DNS estão em constante evolução e muitas são desconhecidas do usuário comum e até de desenvolvedores.

    Confira quais são as principais.

    ECS

    O Elastic Container Service (ECS) é um serviço padrão que oferece mais rapidez nas respostas às solicitações realizadas pelos servidores DNS. A ferramenta permite a conexão com um servidor mais próximo geograficamente do usuário, além de fazer um balanceamento de carga do tráfego de dados.

    No entanto, a localização exata do dispositivo não é revelada, embora o endereço IP do usuário seja conhecido pelo DNS. Por questões de segurança, apenas uma informação mais genérica, como cidade ou bairro, é utilizada.

    DNSSEC

    O Domain Name System Security Extensions (DNSSEC), ou extensões de segurança do sistema de nomes de domínio, também é habilitado como padrão no servidor DNS. O serviço tem como função diminuir o risco de manipulação de informações e domínios forjados, evitando o endereçamento incorreto para um site falso destinado a golpes, por exemplo.

    Para tanto, a ferramenta usa chaves público-privadas para validar as respostas do DNS. Cada domínio tem uma chave própria. O serviço funciona de forma semelhante a um certificado Hyper Text Transfer Protocol Secure (HTTPS).

    HTTPS

    O HTTPS é um protocolo de segurança bastante conhecido, uma vez que a sigla é exibida na barra de navegação. A ferramenta criptografa o tráfego de dados de uma rede antes de a transferir para um servidor DNS, tornando impossível o acesso de outros dispositivos ou do provedor ao conteúdo acessado pelo usuário.

    TLS

    Menos conhecido que o HTTPS, o Transport Layer Security (TLS) apresenta o mesmo nível de segurança do serviço de criptografia mais famoso. A principal diferença entre os dois é a porta utilizada para o tráfego dos pacotes de dados. Enquanto o protocolo TLS passa pela porta 853, exclusiva para esse fim, o HTTPS usa a porta 443, tornando as requisições DNS menos perceptíveis.

    Como escolher um servidor DNS?

    A escolha do Sistema de Nomes de Domínio deve considerar o desempenho e o tempo de resposta a uma requisição. O serviço pode ser testado por meio de softwares ou sites específicos, como o DNS Benchmark. No entanto, o profissional deve observar também os requisitos de segurança do pacote a ser contratado.

    Mesmo sem saber o conteúdo que está sendo acessado pelo usuário, o servidor DNS pode revelar quais sites estão sendo buscados, independentemente se a rede utilizada é privada, pública ou o acesso é realizado por meio de rede privada virtual (VPN — Virtual Private Network) ou túneis Secure Socket Shell (SSH), bem como o endereço de IP que o dispositivo está usando para acessar a internet.

    Dessa maneira, é importante procurar um serviço que se preocupe com a privacidade dos usuários. Alguns servidores DNS podem oferecer a ferramenta de forma gratuita, entretanto vendem as informações de tráfego para monetizar a plataforma. Empresas conhecidas, como Google, Cloudfare e Cisco, oferecem serviços eficientes e seguros.

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