Compare modelos de cobrança em nuvem pré‑pago e pay per use: entenda custos, flexibilidade e escolha o ideal para sua PME.

Se você tem uma micro, pequena ou média empresa, provavelmente já contratou um plano de nuvem “completo”, mas acabou usando só uma parte do que estava pagando. O servidor fica parado, o espaço de armazenamento ocioso e, mesmo assim, a fatura chega todo mês com o mesmo valor. 
 
Mas e se você pudesse pagar só pelo que realmente usar? Neste conteúdo, vamos explicar de forma simples como funciona o modelo cloud Pay per Use e por que ele pode ser ideal para negócios que buscam flexibilidade, controle financeiro e crescimento sustentável. 
 
Você também vai entender as diferenças entre a cobrança pré-paga e o Pay per Use, com exemplos práticos para empreendedores que querem tomar decisões mais inteligentes. Vamos lá?

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    O problema do excesso de custo na computação em nuvem  

    Para garantir que tudo funcione sem travar, muitos empreendedores optam por contratar servidores robustos, com mais recursos do que realmente precisam. A lógica parece simples: “melhor sobrar do que faltar”. Mas, na prática, essa estratégia costuma sair cara — e sem necessidade. 
     
    Isso porque, quando há picos de consumo, os recursos são usados intensamente por um curto período. Porém, fora desses picos, o serviço continua rodando no mesmo patamar — e é aí que mora o problema. O servidor segue ligado, a memória permanece alocada, e a empresa continua pagando por um consumo que não está acontecendo. No fim do mês, vêm as surpresas na fatura. 
     
    Vamos supor que você tenha um estúdio de design digital. Em um mês com muitos projetos, você precisa de alta capacidade de CPU para renderizar imagens e entregar arquivos pesados aos clientes. Mas, em meses mais tranquilos, essa demanda cai — e o uso real dos recursos também. Mesmo assim, sem ajustes dos recursos, a cobrança continua alta, comprometendo o orçamento. 

    Para evitar exatamente esse tipo de desperdício, uma dica prática é monitorar o uso por meio de relatórios semanais. Assim, você pode desligar instâncias que não estiverem em uso ou reduzir a memória alocada, evitando desperdícios e garantindo mais previsibilidade no custo. 

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    O que é Pay per Use e como ele funciona na nuvem? 

    O modelo pay per use, ou seja, “pague pelo que usar”, é simples: você só paga pelos recursos que realmente consumir — nem mais, nem menos. 

    Na nuvem, isso significa que o custo varia conforme o uso real de espaço, processamento e dados. Se a demanda aumentar, o sistema se adapta, e você paga mais durante aquele período. Se cair, o custo diminui na mesma medida. 

    Esse modelo evita o desperdício de planos fixos e dá mais controle ao seu orçamento. Sua empresa acompanha de perto os gastos e se ajusta facilmente a períodos de pico ou baixa demanda — sem surpresas na fatura. Para ilustrar como isso funciona na prática, vejamos três cenários comuns: 

    1. Aplicativo de delivery local 

    Durante o horário de pico — como almoço e jantar — o volume de pedidos cresce, exigindo mais processamento e banco de dados. Com o modelo Pay per Use, os recursos aumentam só enquanto o app está sobrecarregado, garantindo desempenho sem travamentos. Fora desses horários, o consumo (e o custo) volta ao normal. 

    2. Plataforma de agendamento online 

    Imagine um sistema usado por salões de beleza ou clínicas. Em datas promocionais, há um aumento repentino no número de acessos e confirmações de horário. O Pay per Use ajusta os recursos automaticamente para lidar com esse pico — e você só paga por esse uso extra enquanto ele acontece. 

    3. Ferramenta de CRM ou sistema interno de vendas 

    Durante o fechamento de mês ou campanha de vendas, a equipe acessa mais o sistema, gera relatórios e sobe arquivos. Com cobrança sob demanda, você paga só pela memória, CPU e armazenamento usados nesse período. Nos dias de uso leve, a estrutura se reduz — e a conta também. 

    Pré-pago ou Pay per Use: qual vale mais a pena para sua empresa? 

    Na hora de escolher um modelo de cobrança para sua solução em nuvem, o mais importante é entender o que combina com a realidade financeira e operacional da sua empresa

    Enquanto o pré-pago oferece previsibilidade, o Pay per Use aposta na flexibilidade. Não existe fórmula certa: tudo depende do seu volume de uso, da estabilidade da demanda e do nível de controle que você precisa ter sobre o orçamento. 

    Vamos comparar os dois modelos para ajudar você a tomar uma decisão segura e alinhada ao momento do seu negócio. 

    Custo previsível ou flexibilidade? 

    No modelo pré-pago, você sabe exatamente quanto vai gastar todo mês, pois o valor é fixo e definido no início do contrato. Isso simplifica o planejamento financeiro, mas pode gerar recursos ociosos e desperdício.  

    Já o Pay per Use oferece flexibilidade, cobrando apenas pelo que você realmente consome, mas exige monitoramento para evitar faturas maiores do que o previsto. Ferramentas de alerta por e-mail podem ajudar a manter o controle. 

    Escalabilidade e controle financeiro 

    Se o seu negócio está em fase de crescimento, o Pay per Use pode ser o modelo ideal de cloud para você, pois permite aumentar ou reduzir recursos sem trocar de plano, tudo acontece de forma automática.  

    Já no modelo pré-pago, se seu uso aumentar, pode ser necessário migrar para um pacote maior, gerando custos extras inesperados. Para empresas com demanda variável, o Pay per Use costuma ser mais econômico e ágil

    Pay per Use é ideal para quem… 

    • Tem demanda variável, com meses de pico e de baixa; 
    • Busca flexibilidade sem compromisso de longo prazo; 
    • Quer previsão de gastos alinhada ao uso; 
    • Precisa de alta disponibilidade em picos; 
    • Deseja testar novos projetos sem investimento inicial alto; 

    Pré-pago funciona melhor para… 

    • Consumo estável todo mês, sem grandes variações; 
    • Prefere facilidade de orçamento com valor fixo; 
    • Não quer se preocupar em monitorar uso diário; 
    • Tem equipe para planejar bem e otimizar o uso antecipado; 
    • Valoriza previsibilidade para projeções de caixa. 

    Como a Locaweb ajuda sua empresa a economizar  

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    O autor

    Rodrigo Cardoso (Pokemaobr)

    Conhecido como Poke, é Streamer (Live "Coder") na Twitch, Web Developer e apresentador do talk show "The Velopers". Com bacharelado em Matemática e MBA em SOA, Poke atua como desenvolvedor e organizador de eventos de TI. É evangelista PHPSP e criador do PokePHP, focando em disseminar conteúdos técnicos e humor para a comunidade de desenvolvedores. Nas horas vagas, ele adora se conectar com a comunidade e compartilhar seu conhecimento de maneira divertida e informativa.

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