Na dúvida entre escolher um serviço de nuvem nacional ou internacional? Veja aqui quais são os pontos a se observar sobre cada um deles. 

Para empresas em crescimento, cada decisão conta. Investir em tecnologia não é mais uma opção, é uma exigência do mercado atual. Um dos pontos mais estratégicos nesse cenário é a escolha entre um serviço de nuvem nacional ou internacional.  

A chamada tecnologia cloud, ou Cloud Computing, revolucionou como negócios operam e escalam, e não aderir a ela pode significar perder competitividade. 

Muitas pessoas empreendedoras já reconhecem a importância da computação em nuvem, mas, na prática, enfrentam uma dúvida em comum: optar por um serviço de nuvem nacional ou confiar em um provedor estrangeiro? 

Neste conteúdo, você vai entender de forma clara e objetiva as diferenças, vantagens e desvantagens entre as soluções de nuvem nacional e internacional. Acompanhe e descubra qual é a melhor escolha para o seu negócio. 

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    3 dores comuns vivenciadas por quem contrata um serviço de nuvem internacional 

    1. Atendimento em outro idioma e suporte complexo 

    Um dos grandes desafios enfrentados por quem contrata uma nuvem internacional é o suporte técnico. Na maioria das vezes, ele está disponível apenas em inglês, com atendentes localizados em outros países e fuso horários que dificultam qualquer tipo de urgência. 

    Imagine enfrentar um problema de acesso via SSH a um servidor em plena segunda-feira, precisando resolver a questão rapidamente para não comprometer as vendas e ter que esperar horas por um retorno técnico em outra língua. É nesse ponto que a nuvem nacional ganha grande destaque. 

    Diferente disso, provedores brasileiros como o Locaweb Cloud oferecem atendimento local, ágil e totalmente em português. Mais do que comodidade, isso representa produtividade. E em um ambiente onde cada minuto importa, ter suporte acessível pode evitar prejuízos e perda de reputação com clientes. 

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    2. Custos imprevisíveis com cobrança em dólar e taxas extras 

    A imprevisibilidade de custos é outra dor muito comum relatada por pessoas empreendedoras que escolhem uma cloud computing internacional. Como a cobrança costuma ser feita em dólar, qualquer oscilação cambial pode pesar — e muito — no orçamento da empresa. 

    Além disso, há taxas ocultas ou extras que aparecem na fatura no fim do mês: cobrança por tráfego excedente, armazenamento adicional, transferência de dados, e assim por diante. Essa falta de transparência, sem dúvidas, dificulta o planejamento financeiro e compromete a saúde da empresa. 

    Já na nuvem nacional, os pagamentos são realizados em real. Isso traz mais previsibilidade, facilita a gestão orçamentária e ajuda na tomada de decisões. Por ser pós-pago, você sabe exatamente quanto vai pagar e pode acompanhar o consumo de recursos ao longo do mês. 

    3. Preocupações com segurança, privacidade e a LGPD 

    Com a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), a responsabilidade sobre o tratamento e a armazenagem dos dados se tornou ainda mais séria. E aqui, novamente, a escolha entre nuvem nacional ou internacional ganha destaque. 

    Empresas que utilizam soluções estrangeiras precisam adaptar seus processos para atender às exigências legais brasileiras, o que pode demandar tempo, esforço e, claro, investimento. 

    Além disso, provedores internacionais podem armazenar seus dados em servidores fora do Brasil, o que dificulta em pontos como: 

    • Fornecer termos de uso compatíveis com a legislação local. 
    • Garantir o controle total sobre onde os dados estão. 
    • Adaptar processos às exigências da LGPD. 

    Por outro lado, provedores de cloud no Brasil já estão preparados para atender às normas da LGPD. Isso inclui políticas de segurança alinhadas à legislação nacional, contratos adequados e práticas que garantem maior controle sobre onde e como os dados são armazenados. 

    Quando a sua computação em nuvem é gerida por uma empresa nacional, você pode ter a certeza de que os seus dados e os de seus clientes estão de acordo com a lei. E mais: pode contar com especialistas que conhecem a fundo a legislação brasileira. 

    Comparativo direto: nuvem nacional x nuvem internacional 

    Para facilitar sua decisão, veja um comparativo entre os dois tipos de tecnologia cloud, considerando os principais critérios para quem está empreendendo no Brasil: 

    Esse panorama mostra claramente que, para negócios que estão em fase de crescimento ou consolidação no Brasil, a nuvem nacional se apresenta como a opção mais estratégica.  

    E isso não significa abrir mão de qualidade: os provedores brasileiros evoluíram muito nos últimos anos e hoje competem de igual para igual com gigantes globais. 

    A melhor escolha é a que acompanha o seu crescimento 

    Ao final de tudo, a melhor nuvem é aquela que entende a realidade do seu negócio. Que oferece um serviço com suporte em português, custos previsíveis, conformidade com a LGPD, flexibilidade, boa performance local e recursos pensados para a rotina das PMEs brasileiras. 

    Empreender exige clareza. E, no caso da computação em nuvem, essa clareza está nos detalhes que fazem a diferença no dia a dia: saber com quem você fala quando precisa de suporte, entender exatamente quanto vai pagar, adaptar os recursos conforme sua necessidade e ter seus dados protegidos conforme a legislação do país. 

    É por isso que cada vez mais empresas têm migrado para um serviço de nuvem nacional. Com planos que cabem no seu bolso e que crescem com você, ela é uma aliada para quem quer ir mais longe com segurança e confiança. 

    Conclusão 

    Na hora de escolher entre uma nuvem nacional ou internacional, é natural ter dúvidas. Afinal, trata-se de uma decisão estratégica que impacta diretamente a operação, os custos, a segurança e a escalabilidade do seu negócio.  

    Como vimos ao longo deste conteúdo, a nuvem nacional se destaca. 

    A presença de suporte técnico em português, com canais de atendimento local e respostas mais rápidas, garante mais tranquilidade no dia a dia. 

    Além disso, a cobrança em real evita surpresas no orçamento causadas pela variação cambial. Isso dá previsibilidade financeira e ajuda no controle do fluxo de caixa — algo essencial para quem está empreendendo. Também não podemos ignorar o fator legal, já que os provedores nacionais estão alinhados com a LGPD e podem oferecer recursos que facilitam a conformidade

    O autor

    Juliana Fernandes

    Ju é jornalista e Analista de Conteúdo na Locaweb, com especialização em Gestão de Conteúdo para Mídias Digitais pelo Senac. Há mais de 15 anos, vem construindo sua trajetória profissional no mundo da comunicação. Atuando em frentes como: produção de conteúdo, gestão de redes sociais e assessoria de imprensa. Sua paixão pelo jornalismo a motiva a contar histórias de maneira envolvente e a adaptá-las para diferentes canais e públicos. Acredita no poder das boas narrativas para transmitir mensagens relevantes. Com um olhar atento e curioso, está sempre em busca de novas ferramentas para desenvolver estratégias personalizadas que conectem marcas e pessoas.

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