Pré-requisitos
Rede (VPC ou rede isolada)
Você precisará especificar em qual rede (seja uma rede isolada ou uma “tier” de uma VPC) o grupo de autoescalonamento deverá lançar as novas máquinas virtuais. Certifique-se de que a rede desejada já existe, ou crie-a antes de iniciar.
Par de chaves SSH
O par de chaves SSH é a chave de acesso que será injetada em cada nova VM no momento da criação, garantindo que você possa se conectar via SSH de forma segura, sem precisar de senhas.
Como adicionar uma VM
- No menu à esquerda, clique em computação e selecione a opção VMs.
- Em seguida, clique no botão adicionar VM, que aparece no canto superior do print acima.
- Então, escolha a zona mais adequada ao seu projeto.
- O passo seguinte é a escolha do template ou ISO, para a definição da imagem associada à sua VM.
Na prática, o que isso significa?
- Ao optar por template, você escolhe uma imagem pronta do sistema operacional. É um caminho rápido e recomendado para a maioria dos casos.
- Optando por ISO, você precisará fazer a instalação manual. É a alternativa ideal para quem busca a personalização da máquina virtual desde os primeiros passos.
5. Agora, é necessário optar por um dos itens disponíveis na janela oferta de computação, para indicar os recursos virtuais que a VM terá. Defina CPU, memória e tipo de disco, conforme os parâmetros mais adequados aos seus objetivos específicos.
- Agora, você poderá ou não adicionar um disco de dados que operará de forma independente em relação ao disco root da sua VM. É um passo opcional que facilita backups e migrações.
Se quiser guardar arquivos separados do sistema com praticidade e maior segurança para os dados que trafegam pela rede, escolha uma das ofertas disponíveis no modal. Caso esse não seja o seu interesse, clique em não, obrigado. - A etapa seguinte é a configuração da rede. Na opção redes, você define como sua VM será conectada, optando por usar uma rede existente ou criar uma nova, em casos de ambientes isolados ou com regras específicas.
Veja o que fazer em cada um desses casos
a) Para usar uma rede existente:
- escolha uma rede guest (configuração simples),
- ou uma rede dentro de uma VPC, que oferece mais controle, segurança e recursos.
b) Para criar uma nova rede:
- É a hora de selecionar ou criar seu par de chaves SSH. Nesta etapa, você define como fará o acesso remoto à VM via SSH, um procedimento especialmente útil em sistemas Linux.
Selecione um par de chaves existente, caso já o tenha gerado, ou crie um par de chaves SSH clicando no link que aparece na área superior da tela.
9. Então, você terá a opção de ativar o modo avançado, se quiser ter mais controle e segurança, com redes isoladas, e recursos como VPN, NAT, firewall, Load Balancer e autoescalonamento. Essa é uma medida recomendada para ambientes mais complexos ou de produção.
10. O item tipos de inicialização permite escolher entre dois modos, conforme o print abaixo:
- LEGACY (BIOS) é um modo de inicialização padrão, mais compatível com sistemas antigos ou imagens que não oferecem suporte ao UEFI.
- UEFI é uma possibilidade mais moderna, utilizada por sistemas recentes e requerida para distribuições que exigem Secure Boot.
Abaixo dos itens tipo e modo de inicialização, você tem a opção de habilitar o escalonamento dinâmico. Com esse processo ativado, sua VM pode ajustar automaticamente recursos como CPU e memória de acordo com a demanda, sem precisar ser reiniciada. É uma perspectiva imprescindível para aplicações que variam de carga ao longo do tempo.
- O próximo passo é determinar o userdata
Se já tiver um script registrado no sistema, basta selecionar a opção userdata registrado. Ao clicar nesse campo, e caso não precise de nenhuma configuração automática, clique em não, obrigado, conforme ilustra o print acima.
Para quem deseja inserir um script personalizado, a opção entrada manual de userdata é a correta. Clicando nela, você terá acesso a um modal com um campo em que indicar os comandos que deseja executar na VM.
- Feito isso, você vai encontrar, como passo opcional, a definição dos grupos de afinidade, podendo agrupar VMs com características semelhantes para otimizar recursos ou melhorar desempenho.
Para contar com tal possibilidade, indique, neste campo, os grupos aos quais a VM que está sendo criada deve pertencer. Assim, ela ficará próxima de outras máquinas virtuais com necessidades semelhantes em termos de segurança ou eficiência.
13. O controle de IOThreads (threads de entrada/saída), que você encontra em seguida, permite habilitar o uso de múltiplas threads para operações de disco da VM.
Existem duas opções possíveis:
- Manter o botão desativado (padrão) com todas as operações de disco usando uma única thread. É a escolha ideal para VMs simples, com apenas um disco e carga leve.
- Ativar o recurso, permitindo que a VM utilize múltiplas threads para processar I/O de forma paralela. É recomendável para VMs com múltiplos discos ou aplicações que realizam muitas leituras e gravações, como bancos de dados, servidores de arquivos, entre outras.
- Selecione a política de Driver IO a partir das opções indicadas no menu suspenso, definindo como as requisições de leitura e gravação no disco são organizadas. Isso pode impactar diretamente o desempenho da VM.
As opções mais comuns são:
- None: nesse caso, não há política específica, e a base utilizada é o comportamento padrão do sistema.
- Noop: quesito em que não ocorre a reordenação de requisições. É ideal para discos SSD que já gerenciam eficientemente o I/O.
- Deadline: é a opção recomendada, pois garante que nenhuma requisição de disco espere demais. Boa escolha para manter baixa latência.
- Cfq: permite que acessos entre processos sejam distribuídos de forma justa. É útil em ambientes com múltiplas VMs e cargas diversas.
- Vamos aos detalhes finais
Nesta tela, você pode revisar e personalizar informações básicas antes de concluir a criação da máquina virtual. Há campos obrigatórios e opcionais, conforme indicamos abaixo:
- Nome (opcional): permite definir um nome para sua VM, que será exibido no painel de gerenciamento. Caso o campo esteja em branco, o nome será gerado automaticamente.
- Grupo (opcional): possibilita agrupar VMs sob um mesmo rótulo lógico, organizando os ambientes.
Exemplos: dev, produção
- Idioma do teclado: a opção pelo layout do teclado usado pela VM é especialmente relevante se você acessa via console.
Exemplos: pt-BR, en-US. - Iniciar VM: neste campo, o usuário indica se a VM deve ou não ser inicializada automaticamente, logo após a criação. Se a opção estiver ativada, esse processo ocorrerá.
- Com esses passos executados, basta clicar no botão executar VM, que aparece no canto inferior direito da tela.
Próximos passos
Direcione o tráfego para a sua VM
Agora que sua VM foi criada, é hora de configurar o acesso externo. Para isso, poderá escolher entre duas possibilidades que atendem objetivos diferentes:
- Port Forwarding: para liberar apenas portas específicas
- NAT Estático: para direcionar o tráfego diretamente para a VM.
Configure as regras de firewall para sua rede.
Elas servem para o bloqueio e liberação de tráfego, mesmo com o IP já configurado.